O brasileiro Ronaldo de Assis Moreira, conhecido como Ronaldinho Gaúcho, ex-jogador que atuava como meia-atacante, e atualmente embaixador do Barcelona (clube que ele fez história), foi preso em Assunção – capital do Paraguai, juntamente com seu irmão Assis Moreira, seu empresário, enquanto estavam hospedados no Hotel Resort Yacht y Golf Club Paraguayo.
O ex-ídolo da seleção brasileira de futebol informou que viajou ao país vizinho, na companhia do seu irmão, para cumprir agenda de compromissos comerciais e eventos promocionais. Entretanto, foram surpreendidos com a chegada da Polícia Nacional, funcionários no Ministério do Interior e do Ministério Público do Paraguai que abordaram a dupla nas dependências do hotel de luxo onde estão hospedados. A princípio, segundo informações da polícia paraguaia, Ronaldinho Gaúcho e o irmão estariam usando passaportes e identidades paraguaias supostamente falsas que foram encontradas na suíte onde estão hospedados.
As informações do Ministério Público do Paraguai são no sentido de que os passaportes encontrados com Ronaldinho e seu irmão Assis são “passaportes adulterados”, ou seja, “foram emitidos para cidadãos paraguaios em janeiro de 2020 e não para dois brasileiros”.
O policial paraguaio, César Silguero, comissário da Polícia Nacional, em entrevista coletiva explicou a imprensa que as numerações contidas nos passaportes apreendidos são de duas mulheres paraguaias que residem em Assunção. Os documentos, de acordo com o comissário, tem autenticidade; porém, apresentam adulterações. Quanto às células de identidade paraguaia que estavam em poder de Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Assis Moreira, que foram apreendidas, “são totalmente falsas”.
O advogado Sérgio Queiroz, que representa o ex-jogador no Brasil, disse que “certamente trata-se de algum equívoco que será esclarecido”.
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