Durante minucioso trabalho investigativo o MP-RJ encontrou indícios de que a Igreja Universal do Reino de Deus teria realizado movimentações bilionárias irregulares; além disso, a organização religiosa estaria sendo usada na lavagem de dinheiro obtido da corrupção na Prefeitura do Rio de Janeiro, conforme informações do G1.
O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) anexou à investigação um relatório de inteligência o qual assinala que nos anos de 2018 e 2019, a Igreja Universal “movimentou de forma atípica R$ 5,9 bilhões.”
Apesar do relatório do Coaf não descrever os detalhes da suposta lavagem de dinheiro, o subprocurador-geral de Justiça de Assuntos Criminais e de Direitos Humanos do MP-RJ, Ricardo Ribeiro Martins, faz referência às movimentações atípicas da Igreja Universal, a vinculação do bispo Crivella com a instituição, além de implicações de Mauro Macedo no crime.
O prefeito Marcelo Crivella, segundo consta, é bispo licenciado da Igreja Universal. De acordo com o G1, o MP investiga suposto “QG da propina” na administração municipal. As informações e relatório das averiguações foram enviados ao Poder Judiciário em 02/09/2020, para as providencias cabíveis.
Mauro Macedo é primo do fundador da Igreja Universal do Reino de Deus, Edir Macedo e coordenou as campanhas políticas de Crivella; seu nome já foi citado em delações da Operação Lava Jato. O MP-RJ aponta que Mauro “era responsável por aliciar empresários para participar dos esquemas de corrupção na Prefeitura do Rio.”
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