Ramón de La Rocha/EFE
O aumento no número de infectados pela covid-19, nos últimos 10 dias, na Espanha, despertou o temor de uma terceira onda da doença no país. Isso obrigou as autoridades regionias a reajustar e endurecer as restrições relativas a viagens e relações sociais, em particular às vésperas das celebrações de fim de ano.
Esperando que a vacinação contra o novo coronavírus comece no próximo 27 de dezembro, logo após o Natal, o país continua em estado de alerta, declarado novamente em 25 de outubro último, para conter a segunda onda da doença naquele país.
Desde o fim de outubro, a maioria das regiões espanholas foi fechada para entrada e saída de pessoas, exceto com justificativas relativas a trabalho. Também foram implementados, novamente, toques de recolher noturnos e limitações variadas de horário e funcionamento de atividades sociais, hoteleiras, comerciais, culturais e esportivas.
Assim, com as imposições mais restritas, ficará difícil para os espanhóis que desejam passar as festas de Natal e Réveillon em locais onde não vivem habitualmente, exceto para encontrar a família e com a limitação de, no máximo, 10 pessoas por reunião social nas datas festivas. Algumas regiões, como Madri, reduziram esse número para apenas 6 pessoas como limite para as festas.
De forma geral, os espanhóis não poderão circular nem permanecer nas ruas entre 1h30 e 6 horas da manhã nas vésperas de Natal e de Ano-Novo.
A Espanha é um dos países europeus em que a segunda onda de infecção por covid-19 começou antes e com mais força. E também foi um dos primeiros países em que o número de casos começou a baixar.
Porém, desde o início de dezembro, o número de contágios vem aumentando no país. O governo espanhol anunciou na sexta-feira (18) o número de 11.815 infectados e 149 mortos.
Por conta dessa nova alta, os governos regionais têm pedido ao povo que atente para a sua responsabilidade como cidadãos, evitando deslocamentos durante as festas de fim de ano, enquanto medidas mais drásticas estão sendo aprovadas.
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