O presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (sem partido), passeia pelo Distrito Federal neste final de semana e, de modo inusitado, dá execrável exemplo cometendo ato não recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Na vida, há exemplos dignos de serem adotados e seguidos. É axiomático que ações de grandes líderes, adequadas ou não, são imitadas pela maioria dos observadores. É plausível que escolhas e decisões, quase sempre, são copiadas de atuações concretizadas por líderes ou autoridades de reconhecida importância, com algumas ressalvas ao trazer a baila, por exemplo, o fatídico conselho: “Faça o que o que eu digo, mas não faça o que eu faço”.
Ao passear em Brasília, rodeado por simpatizantes e correligionários, o presidente Bolsonaro caminha sem proteger-se com máscara, como ele sempre faz.
De repente, de modo inesperado, esfrega o nariz com o dorso da mão direita e, ato contínuo, cumprimenta uma senhora idosa oferecendo-lhe aquela mesma mão que esfregou no nariz. Desculpem a redundância; ela aponta para o ato efêmero. Diga-se de passagem, que, segundo informes da Organização Mundial de Saúde (OMS), a mulher que o presidente da República cumprimenta é pessoa vulnerável ou suscetível à Covid-19 que demanda cuidados específicos relativos à higienização e prevenção absoluta contra a pandemia atual.
As imagens são testemunhas visíveis
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